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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DANIEL MARX

( Brasil – São Paulo )

 

Diadema, São Paulo.
É formado em artes cênicas, marketing e é pós-graduado em criação publicitária e planejamento de propaganda.
Autor dos livros: Anjo Maldito, lançado no Brasil, Portugal, Angola e Cabo Verde.  Mídia, Experiência e Informação, e a
Antologia Além do Céu, Além da Terra.
 

 

VIDA E POESIA.  Organização Rô Mierling.   Torres, Rio Grande do Sul: Editora Illuminare, 2017   41 p.  Inclui os poetas: Alberto Lacerda, Camila Fernandes,          Carlos Asa, Daniel Mark, Fernando Callado, Koguen Gouveia, Leandra Suzan, Lisa Halloway, Rudson Xaulin, Uelida Dantas, Ziney Santos. 
Ex
. bibl. Antonio Miranda

 

       Caminho Escuro

Que lugar tão sombrio é este
Por onde caminho perdido
Tão cinza e tenebroso
Arenoso, seco e vazio

Ouço gritos de terror e de dor
E criaturas sem nenhum pudor
Tento fugir buscando uma saída
Mas o que encontro é punição e horror

Que lugar tão quente e sozinho
Sinto sede, cansaço e medo
Quero correr e às vezes lutar
Mas forças em mim já não há

Clamo nos céus por proteção
Mas risadas são a resposta
Meu coração gela de pavor e desespero
Pois sei que este caminho não tem volta.


Livre Arbítrio

Que abismo é este
Onde somos o centro da atenção
Entre céu e o inferno vivemos
Nesta batalha de desolação

Os anjos e os demônios lutam
Por nossas almas pecadoras
O universo assiste curioso
Esperando nossa distante vitória

Somos marionetes dos deuses
Brinquedos defeituosos
Muitas vezes concertados
Mas em sua maioria descartados

Que sofrimento vivemos
Nesse joguete dos imortais
Gozamos de livre arbítrio
Onde decisões não tomamos jamais.


O Primogênito

Levantei-me do pó em vida
Manipulado fui por mãos não humanas
Uma suave brisa me adentrou
Fazendo-me consciência por fim

Eterno fui, herdei o início
Vaguei solitário pela perfeição
Fui homem, rei, único e primeiro
Ganhei de mim mesmo a quem amei

Amei, fui amado, peque sem hesitar
Deixei-me guiar, por anos infindos
Por demônios depravados
A me castigar

Vivi, de tudo vi
De uma raça, fui o primeiro
Morri, de tudo sofri
Por essa raça morri primeiro.

 

*

VEJA e LEIA outros poetas de SÃO PAULO em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/sao_paulo/sao_paulo.html

 

Página publicada em novembro de 2022

 

 

 

 


 

 

 
 
 
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